segunda-feira, 26 de setembro de 2011

História do CU.


 
Uma coisa é fato. Toda e qualquer pessoa do mundo te um. Recém-nascidos e velhos. Brancos, amarelos, negros e índios. Alemães e judeus. Mães, pais, filhos e netos. Bisnetos. Tataravós. Noruegueses e somalianos. Políticos e donas-de-casa. Hipopótamos e beija-flores. Eu e você. Algumas pessoas nascem sem braço. Muitas nascem sem pênis. Mas alguma vez na história do mundo já se ouviu falar em alguém que nasceu sem cu? Cu rosa. Cu preto. Cu roxo. Cu peludo. Cu pelado. Cu. Toba. Buraco negro. Fiofó. Ânus. Anel de couro. Se hoje a população mundial é de 7 bilhões de pessoas, somos, impreterivelmente, 7 bilhões de cus. E mesmo afirmando esse fato, esse pequeno (ou não) orifício a que nos referimos ainda é uma incógnita pra muita gente. O cu, juntamente com a boca, é a primeira formação apresentada no embrião, que se formará no feto. Ou seja, primeiro vem o cu. E a gente se desenvolve a partir dele. Do cu. Um cu pra cada um. Apenas um. E muitas vezes, nos papos de bar, o assunto vai parar aonde? No cu. O cu sempre é citado, lembrado e debatido. Só não vale falar no cu da mãe, que é desrespeito. Ofende. Mas quem nunca compartilhou experiências ou não experiências com o cu o alheio e com o seu próprio? O cu sempre foi, é e sempre será uma curiosidade e um tabu, apesar da sua infalível presença constante em todos os seres capazes de se alimentar e gozar. Se aqui nada entra, apenas sai, pra muitos, outros tantos preferem não usar de hipocrisia e escancarar sua verdadeira aprovação ao coito cuniano. Já foi mais que provado que o cu é cheio de terminações nervosas, o que o torna capaz de nos dar prazeres imensuráveis. Mas isso, obviamente, pra alguns é só teoria. No entanto temos muitos entusiastas da causa, que defendem o ato. Alguns apenas permitem tal aventura de anos em anos. Ou seria de ânus em anos. Ou, quem sabe ainda, de anos em ânus. Vai saber. E não. Isso não tem nada, absolutamente nada a ver com preferências, opções ou gostos sexuais.  Eu não estou aqui pra defender ou execrar a permissividade de qualquer ato. Ou levantar ou queimar qualquer bandeira. Estou apenas sublimando a importância de nosso querido cu. Essa pequena parte que constitui o corpo dos seres humanos e animais em geral, sem fazer nenhum mal à ninguém, desde que o mundo é mundo, sempre leva a pior. O coitado está sempre tendo que engolir entes não queridos, juízes de futebol e ex-namorados. São Longuinho dá sempre uma olhada lá dentro pra ver se o objeto que perdemos, por algum desaviso, não foi parar lá. O cu merece nosso respeito. O cu tem que ser amado e respeitado. Sem ele não existimos. Ele se faz tão importante quanto um cérebro ou um coração. Órgão vital. Afinal, sem ele entraríamos pra mesma estatística do pintinho que não tinha cu e foi peidar e explodiu. Nosso cu. Nosso querido cu. Se quem tem cu tem medo, quem tem medo tem o cu na mão. Dizem até que cu tem olho, mas que o bêbado não é dono do seu. O do mundo fica bem longe. Cara de cu é cara feia. Chega de hostilizar o cu.  Trégua ao cu. Se Deus foi tão generoso a ponto de dar um cu pra cada um, então cada um tem o direito de fazer com o seu aquilo que bem entender. E ninguém tem nada a ver com isso. Cada um que cuide do seu cu.  E do cu outro. Se o outro assim curtir.