segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Meu bem, meu zen, meu mal.

Ele vem de mansinho. Devargarzinho. Como quem não quer nada. E sem que você perceba ele se instala na sua vida, na sua rotina.
Você não se vê mais sem ele. O leva pra todos os lugares. Nas noitadas é a melhor companhia. Nas noites de domingo com chuva, você também não abre mão. Quer porque quer a presença dele. Tudo bem, nem precisa bater o pé, ele aceita a condição!
Ele é viciante. Não tem explicação. Quando ele não está você rói as unhas, fica tensa. Mas às vezes ele vem com tudo. Numa só noite toma conta de você toda. Carimba no seu corpo todo seu cheiro. É inebriante. No dia seguinte pela manhã, ainda com o cheiro dele pelo corpo e pela casa, você se arrepende. Deveria ter resistido, poderia ter sido mais forte. Mas eu não vivo sem ele. Ele sim, ele vive sem mim!
Eu o odeio. Eu o amo.
Você sofre, mas logo passa. E de novo ele está lá, lhe fazendo companhia.
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Cigarro é mesmo uma M.

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