quarta-feira, 13 de julho de 2011

À Procura da Felicidade.



Dinheiro. Carreira. Família. Casamento. Viagens. Propriedades. Paixões. Poesias. Drogas. 

A felicidade não é durável. Independe de status. De sexo. Ou dele. Numa grande metrópole ou no micro interior do Velho Continente. Ou quem sabe more nisso tudo ao mesmo. Pra uns é isso. Pra outros nem isso. Essa paroxítona é apenas um estado de espírito. Que pode ou não durar pouco ou muito. Enquanto se espera que ela venha ela já veio há muito. Ou nem tanto. Ou por pouco passou e não ficou. Ou se instalou. E quem sentiu? E quem viu? E quem se apropriou? A grande graça é que ela não é palpável, nem eterna e não tem segredo. A felicidade às vezes mora numa panela de brigadeiro. Ou num domingo de chuva. Ou na favela. Ou na piscina do Tio Patinhas. Ou no longe. Mas ela mora. E se mora. Vai que demora. Felicidade? 5 sílabas. 10 letras. Com tradução pra todas as línguas. Mas e o que mais? Mais nada. É só uma palavra entre milhões. Felicidade sou eu pra alguns. Ou pra nenhuns. A felicidade não existe. A gente é quem insiste. Deixemos a pobre da felicidade em paz. E vamos nos divertir. Numa dessas ela aparece. Ouvi dizer que adora uma farra. Uma fala. Uma farsa. Um brinde à felicidade. Ela está cagando pra gente. A gente é quem precisa da safada. Então tratemos-na muito bem obrigada. E ai dela se reclamar que não é feliz!!



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